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.G.     

NAS PARÓQUIAS

 
O empenho para fazer da paróquia um lugar de educação
105.   O religioso da Sagrada Família testemunha e vive o Evangelho também quando assume uma comunidade paroquial. O seu papel de pastor e responsável pelo crescimento da comunhão se casa muito bem com o carisma de educação cerioliana. O Evangelho da caridade, da família, da educação serão as suas dimensões específicas.
106.   Como qualquer outra atividade, também a gestão da paróquia, nasce de uma vida  comunitária e fraterna dos membros da comunidade Sagrada Família. Mesmo exercitando de modo direto a ação pastoral, o pároco exercita a sua autoridade  em nome da comunidade.
107.   Sem esquecer uma visão completa e orgânica do corpo eclesial, o pároco e seus colaboradores, respeitam e atuam todas as indicações do ordinário local e da Igreja na qual estão inseridos, enriquecendo, com a sua especificidade, a pastoral local.
108.   Em toda paróquia estará presente o Projeto criança Sagrada Família, com a intenção de socorrer e ajudar as crianças mais necessitadas da cidade. A iniciativa tornada possível pela solidariedade adotiva de algumas famílias italianas, permite criar uma intensa ligação entre a criança e uma família solidária. A gestão das contribuições torna possível um socorro atento e uma ajuda para a educação e a instrução da criança.
109.    A pastoral da criança será o lugar específico onde o religioso da Sagrada Família e a comunidade paroquial exercitam o carisma da caridade com relação às crianças mais necessitadas. Coordenada pelos seu legítimos responsáveis, segundo as habituais modalidades, se procurará exprimir no cuidado e no socorro destas crianças o mesmo zelo que a Fundadora tinha pelas crianças pobres, filhos dos camponeses do seu tempo.
110.   Também a catequese é considerada estratégica para a obtenção do fim educativo. Através desta, de fato, se educa à fé, se ensina o Evangelho, se fortalece a doutrina. Uma boa educação religiosa abre horizontes de compreensão de si e das realidades que habilitam o homem a uma dimensão mais digna da vida.
111.   A Pastoral familiar se torna laboratório para se partilhar as alegrias e as fadigas do matrimônio e da família. Através desta, se ajuda os jovens que pretendem casar-se, os jovens casais e as famílias já estruturadas a se confrontarem abertamente com o Evangelho de Jesus Cristo. A rica espiritualidade ligada à Família da Nazaré, patrimônio da Congregação e da Igreja, oferecerá um modelo pleno de estímulos e sugestões para as famílias de hoje.
112.   Constituem lugares de evangelização carismática também todos aqueles setores e ambientes pastorais nos quais esporadicamente ou de forma periódica os religiosos exercem o próprio apostolado (Pastoral Juvenil, experiências de verão, férias na montanha ou no mar, pregações...).
 
A formação dos responsáveis pelas pastorais
113.   A formação dos responsáveis pelas várias pastorais é um elemento determinante para que a riqueza contida no carisma de Paula Elisabete Cerioli seja partilhada por todos.
114.   A Congregação, a Região e cada paróquia devem organizar-se para que sejam propostos periodicamente cursos de formação adequados a estas pessoas. Onde é possível sejam utilizados também para isso, os instrumentos adequados de comunicação. 

 

H.       

OLHANDO AO FUTURO COM AUDÁCIA E ESPERANÇA

A urgência educativa
115.   A educação aparece hoje como uma necessidade de todas as civilizações. Se fala, em muitas partes, de urgência educativa. Diante de tanta ênfase, se tem, porém, dificuldades de se identificar percursos concretos de gerenciamento desta urgência. Por outro lado, é fácil cair na tentação de se estabelecer os culpados por esta situação: estado, escola, família, sociedade, televisão... a reação do cristão e do religiosos da Sagrada Família diante desta urgência deve ser humilde, mas de convicção firme em testemunhar o Evangelho de Jesus Cristo.
116.   O educador da Sagrada Família olha com esperança o futuro. Ele crê que, que dedicar a vida como Paula Elisabete às crianças, aos pobres e a todos aqueles que estão impedidos de habitar o mundo, seja já por si, vencer a auto-determinação, o mal que constrange o homem de hoje e anunciar, assim, o Reino de Deus.