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Pensou o menino Jesus: “Por que foram justamente esses dois animais escolhidos para estarem junto a mim nesse estábulo onde nasci?”. Como se tivesse lido o pensamento, sua mãe começou a contar uma historinha, igual a tantas histórias que contam as mães a seus filhos nesse mundo. “Quando estava indo com José para Belém, um anjo reuniu os animais de cada espécie para escolher o melhor para ajudar a nossa família. Por primeiro se apresentou o leão: “Sou o rei da floresta e digno de servir o Rei do mundo – disse - eu estraçalharei todos aqueles que tentarem aproximar-se da criança!”. “Você é muito violento”, disse o anjo. Rapidamente se aproximou a raposa. Com um ar malicioso insinuou: “Eu sou o animal mais adequado. Trarei para Maria e José todos os dias um delicioso frango! “Você é muito desonesta”, disse o anjo. Passaram, um por um dos animais. Cada um engrandecia os seus dons. Em vão. O anjo não estava conseguindo encontrar um que fosse apto para aquela missão. De repente viu então que um burro e um boi continuavam a trabalhar em volta do estábulo com a cabeça baixa. O anjo os chamou: “O que tens a oferecer? ”Nada”, respondeu o burro e abaixou lentamente as suas longas orelhas: “Nós não aprendemos outra coisa do que a humildade e a paciência”! “O boi, tímido, murmurou: “Porém podemos de vez ou outra espantar as moscas com as nossas caudas”“. O Anjo finalmente sorriu: “Vocês são aqueles justos”.” A explicação que dera a Mãe tinha convencido o Menino, e sentiu que tinha sido acolhido no mundo por aqueles que, como o burro e o boi, tinham aprendido da vida a humildade e a paciência.