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Congregação

Aniversários de profissão e ordenação

Na manhã deste domingo, na Igreja da Incoronata, Casa Geral da Congregação da Sagrada Família, durante celebração eucarística presidida por padre Gianmarco Paris, superior geral, foi recordado o aniversário de 40 anos de ordenação sacerdotal de padre Vittorio, diretor do Centro Missionário da Congregação da Sagrada Família e de padre Arturo, responsável da Casa do Órfão em Ponte Selva.

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...nasce a Congregação masculina

A Fundadora insistia na oração junto ao Senhor para que fizesse encontrar a pessoa certa para iniciar esse segundo trabalho que, na verdade, foi a primeira inspiração que havia sentido logo depois da morte de seu querido filho, que lhe havia previsto que Deus a haveria de tornar mãe de muitos filhos, em substituição a ele.

Houve algumas tentativas de colaboração, conforme os conselhos do Bispo, com padres que cuidavam de meninos, mas não deu certo porque aquelas obras não coincidiam perfeitamente com a dela, que deveria ser à vantagem exclusiva dos camponeses. Mas a hora de Deus chegou e a Providência lhe apresentou um certo João Capponi, da cidade de Lefe: ele era muito estimado e amado por ser enfermeiro e ecônomo no Hospital Municipal de sua cidade. Além disso cuidava da formação espiritual dos jovens da Paróquia. Ir. Paula Elizabete o acolheu com entusiasmo propondo-lhe o projeto da fundação do Instituto masculino Sagrada Família, e convidando-o a assumir o encargo da direção. O jovem emudeceu, abaixou os olhos e humildemente respondeu que se considerava incapaz para tal empreendimento. A Madre que era acompanhada e o Cônego Valsecchi que a acompanhava, não esmoreceram, convidando-o a ouvir também a opinião do Bispo Don Speranza. No encontro com o Bispo resolveu-se o problema: com efeito este falou ao jovem Giovanni Capponi: “o que você vai iniciar será para maior gloria de Deus. Vá! E esteja seguro, que Deus o ajudará; não duvide de que você ficará para sempre neste Instituto a serviço de Deus e do próximo”.

Com a benção do Bispo e do Cônego Valsecchi, no dia 4 de novembro de l863, dia de S. Carlos (onomástico do seu Carlinhos) com uma cerimônia religiosa deu-se início a nova obra em Villa Campagna de Soncino (Cremona), herança recebida de seus pais.


A Expansão...

Na Itália...

Depois da morte da Fundadora as Irmãs da Sagrada Família, já bem encaminhadas, e organizadas com a presença da Fundadora, foram se difundindo e abriram muitas casas no norte da Itália, chegando até ao sul da Itália, com obras educacionais e sociais para crianças e jovens, dando uma resposta concreta de amor às urgentes e graves necessidades da Itália naquela época.

O Instituto masculino, que a Fundadora tinha deixado só como sementinha jogada na terra, teve uma história atribulada. Porém, com o ingresso de Pe. Ângelo Orísio, natural de Martinengo, (cidade onde se localiza a Sede Geral da Congregação masculina) no começo do século XXº, a história mudou.

Ele ficou à frente da Congregação por quarenta anos como Superior Geral, assumiu com paixão o ideal da Fundadora, encaminhou o processo de Beatificação dela, abriu o Seminário e o Noviciado e, em colaboração com o Pe. David Mosconi, homem de destaque pela santidade da vida, organizou a vida da Congregação com textos espirituais e jurídicos.

Então o ramo masculino começou a crescer e se difundir na Itália.

Em 1941, ano da morte de Pe. Orísio, a Congregação dos Padres teve a sua primeira ordenação de um Padre formado na própria Congregação. Mas, já elevado era o número dos Irmãos religiosos que estavam trabalhando com total dedicação nas obras assistenciais com os órfãos camponeses, conforme o ideal da Fundadora: vários prêmios foram ganhos a nível regional e nacional no âmbito da Agricultura.


Em terra latino-americana...

No ano da beatificação da Fundadora, o Superior Geral, Pe.Leonardo Cusatis, foi convidado pela Santa Sé a assumir a direção espiritual da organização filantrópica que levava o nome do próprio Pontífice Pio XII. A “Obra Pio XII” visava oferecer aos jovens órfãos da IIª Guerra Mundial, da Itália meridional, a esperança de um futuro melhor com o trabalho nas fazendas brasileiras. O projeto concordava com o ideal da Fundadora de promover as jovens gerações camponesas.

Foi assim que três Padres da Sagrada Família,acompanhando uns 100 jovens, chegaram ao Brasil no dia vinte e quatro de maio de 1951.

Esta primeira missão serviu para que os Padres da Congregação se apaixonassem pelo povo brasileiro com suas riquezas e suas misérias. Superando inúmeras dificuldades, aos poucos conseguiram estruturar-se como ‘Delegação da Sagrada Família para o Brasil’ e espalhando-se, abriram comunidades nos estados de São Paulo, Paraná e Minas Gerais.

Além da pastoral paroquial, os Religiosos atuam particularmente na área educacional, creches, com escolas próprias cursos profissionalizantes, centros juvenis e na pastoral da criança.

Também as Irmãs da Sagrada Família se tornaram missionárias. Com efeito,em 1965, acolhendo o apelo do Concílio Vat. II, que convidava a Vida Religiosa a abrir-se a missionariedade nos Paises do terceiro mundo, duas Irmãs e uma Leiga Consagrada, receberam o crucifixo e o envio missionário e partiram para o Brasil.

Chegando em Itapevi- S. Paulo em Dezembro do mesmo ano para iniciarem a primeira atividade no campo catequético e educacional.

As irmãs encontraram um fértil terreno vocacional no Brasil, podendo assim abrir várias comunidades e chegando até em 1985, a abrir uma comunidade no Uruguai.

Todo carisma é dom do Espírito Santo à Igreja e por isso é dotado de um aspecto dinâmico, não permite acomodações, mas exige uma constante busca ao encontro do homem, uma total abertura aos anseios da Igreja e uma adaptação aos lugares e aos tempos: isso exige uma permanente conversão a Cristo.

O Carisma não é um bem para si, mas para todos. As (os) religiosos da Sagrada Família, têm o dever de transformá-lo em ação em prol da família, das crianças, dos jovens, da Igreja e do mundo: a cada situação nova devem, inculturar, adaptar, criar, verificar...

Hoje Paula Elizabete continua no traço de cada Religioso Padre, Irmã, Irmão e também dos leigos que assumiram o Carisma Sagrada Família, com seu semblante sereno, alegre, humilde, amante da pobreza e do trabalho, gastando a vida junto ao homem que sofre sem perspectiva de vida, sem um futuro seguro.


No Continente africano

O carisma com a graça de Deus cresce e se difunde pelo mundo. Em 1998 os Padres da Sagrada Família, respondendo aos apelos do Papa de partir em missão para uma Nova Evangelização, abrem uma comunidade em Marracuene, no Moçambique e ali desenvolvem atividades educacionais paroquiais e sociais, dando amparo a crianças órfãs da guerra civil moçambicana e a outras que vivem numa extrema pobreza. Paula Elizabete está presente com sua maternidade, nas pessoas dos padres, que cuidam de tantas crianças que não tem quem cuida delas, são abandonadas e jogadas como lixo da humanidade.

Em 1999 na entrada do novo milênio, uma nova atividade: um novo desafio,uma nova resposta para uma nova Igreja e para novas necessidades.Um grupo de Padres e Irmãs de Montes Claros rumam para Maxixe no norte de Moçambique, abrem mais uma comunidade.

A originalidade desta comunidade é a convivência fraternal entre irmãos e irmãs para testemunhar ao mundo que é possível viver como família, que é possível viver uma doação consagrada renunciando ao exercício da sexualidade, a exemplo de Família de Nazaré. No mundo extremamente desagregado, imbuído de hedonismo e de individualismo, esta lição sustentada pela força da oração e da fraternidade, torna-se profecia.

A escolha do Moçambique como lugar de nossa missão,foi devida à convicção de que naquela terra o Carisma de Madre Paula encontrará, a possibilidade de inculturar-se e fortalecer-se, devido às situações emergenciais, principalmente no que diz respeito às crianças e as mulheres

PE. LUCA PELIS, SUPERIOR DA PRO-REGIÃO

IR. ASPERTI ALESSANDRO

PE. BERGAMASCHI AGOSTINO

PE. BONO EZIO

PE. ADAILTON LUDOVICO DA SILVA

PE. MICHELANGELO MOIOLI

IR. FRANCO GIASSI

IR. STEFANO TURANI


PE. FORNONI ONORIO

PE. FRATUS ANGELO

PE. MOIOLI ALBINO

ARNOLDI MARIO

BALDASSARI ROCCO

BERGAMI ALESSANDRO

BRUZZESE ARNALDO

BUELLI ALBERTO

CERONI PIETRO

CONSONNI ANTONIO

COSTIOLI GIOVANNI

FILIPPI ALBERTO

GALLIZIOLI LORENZO 

GHIRARDELLI LUCA

GHIRARDELLI FAUSTO

GRANDI GIORGIO

GRAZIOLI SERGIO

MONZA GIANMARIO

PANSERI MARTINO

PETTENUZZO DANILO

PRINA GIOVANNI

RONDI CARLO

ROSSI GIANLUCA

ROTA EDOARDO

SPELGATTI ARTURO

VECCHIERELLI MARIO

VITALI GREGORIO