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A abertura para a Missão: Pe. Angelo Ubiali. No ano de 1959, no Brasil, havia somente Pe. Romeo Mecca para manter acesa a pequena chama da nossa presença naquela terra. Era pároco da paróquia de São Judas Tadeu e vivia no rastro do entusiasmo de 1951, mas dos três co-irmãos que juntos vieram, ficou sozinho. A pequena chama, porém não se apagou nunca.  Em 1965 aconteceu a tomada para a nossa presença no Brasil. O Superior Geral era Pe. Angelo Ubiali. O Capítulo Geral de 1965, depois de um atento e corajoso debate toma a decisão de dar à esta pequena chama a capacidade de tornar-se verdadeira chama e fogo: a Congregação tomou plenamente consigo a missão no Brasil e logo o Superior Geral destinou para o Brasil, ao lado de Pe. Romeo, Irmão Francisco Vecchi. Pe. Romeo, entusiasmado, agradeceu pela coragem, prevendo um futuro de esperança para a Congregação. Uma outra decisão importante insere-se logo depois desta: as Co-irmãs de Comonte de Seriate, convidadas para o Capítulo Geral na pessoa da Madre Geral e das Conselheiras, para discutir uma proposta de colaboração na “missão”, decidiram de aderir ao projeto e de dividir a experiência da missão brasileira. A pequena chama, assim, se torna mais corpórea. O Superior Geral em 1967, fez a sua primeira viajem ao Brasil, para conhecer de perto a realidade. Na paróquia de São Judas Tadeu, em continuo crescimento, havia então, três religiosos e as Irmãs. Mas as necessidades eram enormes e os vários Religiosos enviados, tomados pelas exigências pastorais, não desistiam de expandir suas prestações pastorais nos arredores, construindo novas paróquias e novas Igrejas.  Em poucos anos o número de Co-irmãos alcançou e superou a quantia de dez, mas as forças não eram coordenadas. Faltava a infra-estrutura jurídica, indispensável para uma organização sistemática. No mais, nem a Congregação tinha experiência nisto, nem a década após o Concílio favorecia tal coordenção. O Superior Geral retornou ao Brasil dez anos depois, constatando o grande trabalho desenvolvido pelos Co-irmãos,como também a tentativa de viver o intercâmbio fraterno com a fórmula da “Comunidade de retorno”, mas não fora eficaz. Todavia, o desejo de afirmar a própria identidade e sentido de pertença recuperava espaço.