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“Sinto no meu coração uma grande e confiante esperança naquele Deus Pai que, querendo-me demasiadamente bem, faz-me dom de uma vida maravilhosa, ao criar-me, e me quis um dos seus íntimos amigos, por meio da consagração religiosa e sacerdotal. Em minha morte haja festa, porque termina o tempo da fé e da esperança, escancarando-se as portas do eterno amor. Rezem por mim diante do altar do senhor para que me acolha como pobre penitente, com seu abraço e beijo de perdão, no seu infinito amor de pai”. Ninguém pode ficar indiferente diante destas palavras do nosso pe. Angelo; todos devem assumindo o compromisso de fazer uma revisão de vida. Pe. Angelo ingressou na Congregação da Sagrada Família aos 17 anos, tornando-se religioso em 1939 e sacerdote em 1945.

 Dotado de caráter extrovertido exuberante, venceu as dificuldades da vida, enfrentando suas lutas com decisão. Levando a imaginar coisas grandiosas, comunicava sonhos e criatividade qual fruto do seu gênio cheio de ardidez. Chegando ao Brasil em 1966, realizou grandes coisas, impressionando as pessoas pela sua vivacidade e vitalidade. Sua imagem e sua obra permanecerão ligadas para sempre à cidade de Jandira, tendo ele sido fundador e primeiro pároco da igreja matriz, dedicada a Nossa Senhora Aparecida, alem de ter iniciado a primeira escola profissionalizante na cidade. Ele acolheu em sua casa e criou, junto com a fiel Dona Grazia Faceti, missionária leiga que sempre trabalhou com amor ao lado dele, um razoável número de crianças, às quais deu futuro certo. Seu desejo era de imitar a Fundadora, que acolheu em seu palácio de Comonte as meninas mais pobres e abandonadas. Foi a maneira de expressar, por parte deles, consagrados ao senhor, uma paternidade e uma maternidade espiritual bem concretos, a fim de ajudar vidas sofridas, transformando-as em vidas cheias de dignidade.