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Notícias Jandira

Dom João Bosco é nomeado bispo de Osasco (SP)

O papa Francisco acolheu o pedido de renúncia apresentado por dom Ercílio Turco, em conformidade com o cânon 401.1 do Código de Direito Canônico, e nomeou hoje, 16, como bispo da diocese de Osasco (SP), dom João Bosco Barbosa de Sousa, OFM, transferindo-o da sede episcopal de União da Vitória (PR).
Trajetória
Dom João Bosco Barbosa de Sousa é natural de Guaratinguetá (SP), membro da Ordem dos Frades Menores (OFM). Foi nomeado bispo em 03 de janeiro de 2007, sendo ordenado no dia 23 de março do mesmo ano. É bispo de União da Vitória desde 30 de março de 2007. O lema “Cristo nossa vitória” conduz a missão episcopal de dom João Bosco que atualmente é presidente do Regional Sul 2 da CNBB.
Com formação em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) e Comunicação Social pela União Católica Internacional de Imprensa, dom João Bosco dedica-se aos trabalhos da Pastoral da Comunicação, com experiências em mídias audiovisuais, rádio e televisão. Em 2013, integrou a comissão do texto base da 51ª Assembleia Geral da CNBB.
Fonte: CNBB

2° Retiro missionário

CatturaDomingo 10 de julho aconteceu o Retiro em preparação à 2ª Etapa da Missão Paroquial (01-08 de julho de 2012). Iniciou com um encontro pessoal com Cristo Eucarístico, o 1º e grande missionário do Pai, nosso exemplo maior. Os temas enfrentados colocaram ao centro as seguintes palavras: "Caminho", "Encontro", "Partilha" e "Compromisso", a partir da Leitura de Atos 8,26-40 em comunhão com o 3º Congresso Missionário Nacional que acontecerá nos dias 12-15 de julho de 2012,

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Com Santa Paula na contemplação de Maria aos pés da cruz

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REFLEXÃO PARA O RETIRO DA COMUNIDADE DE JANDIRA

 

Para a nossa reflexão quero propor o texto do documento do XVI Capítulo geral, Visitar a Sagrada Família para socorrer quem não tem futuro.

De fato o tema da visita à Sagrada Família é, para nós, de uma riqueza espiritual profunda: nós visitamos a Sagrada Família para aprender dela todos os valores necessários para bem viver nossa vocação Sagrada Família. A festa que, porém estamos nos preparando para celebrar, Nossa Senhora das Dores, nos ensina que, juntamente com nossa Santa Fundadora, somos convidados não só a visitar a Sagrada Família, ou a nos “fecharmos” nela, como já nos lembrava nosso Superior regional nas últimas deliberações, mas também a visitar o mistério da Cruz e absorver as lições que dela decorrem; contemplar, sobretudo, Maria aos pés da cruz. Esta contemplação marcou profundamente a vida de nossa fundadora, pois daí ela nasce para uma nova realidade: descobre e experimenta a beleza e fecundidade da maternidade espiritual.

 

Ora, todos nós sabemos bem que este fato é também importante pra nós enquanto fundamentação carismática que dá sentido à nossa Consagração: somos, hoje, herdeiros desta experiência espiritual de Santa Paula: somos chamados a mediar a paternidade-maternidade de Deus Pai e Mãe para os que se encontram sem futuro, para os nossos destinatários, nos centros educativos, nas paróquias, etc., não nos esquecendo que os primeiros destinatários de nossa missão são os que conosco fazem comunidade.

O ÍCONE DE NOSSA SENHORA DAS DORES – Jo 19,25-27

“Junto à Cruz de Jesus, estavam de pé sua Mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua Mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à Sua Mãe: “Mulher, eis aí o teu filho!” Depois disse ao discípulo: “Eis a tua Mãe!” A partir daquela hora o discípulo a acolheu no que era seu”.

O Evangelho da memória de Nossa Senhora das Dores, festa pra nós, nos apresenta a passagem na qual Maria, Mãe de Jesus, e o discípulo amado, encontram-se no calvário, diante da Cruz. No Evangelho de João Maria aparece duas vezes: nas bodas de Caná, no capitulo 2, e no final, aos pés da Cruz, capítulo 19.

Trata-se de dois episódios que aparecem somente no Evangelho de João e são de ricos e profundos simbolismos. Comparado aos outros três evangelhos, o de João é como uma radiografia dos outros três, enquanto que os sinóticos são apenas fotografia do que aconteceu. O raio-X da fé ajuda a descobrir nos acontecimentos o que o olho humano não consegue perceber. O evangelho de João, além de descrever os fatos, revela a dimensão simbólica que neles existem. Seja em Caná, seja no Calvário, Maria representa simbolicamente o Antigo Testamento na espera do Novo Testamento e, nos dois casos ela contribui para o surgimento do Novo, como um elo entre o que existia antes e o que acontecerá depois.

Em Caná, simboliza o Antigo Testamento, percebe os limites do Antigo e toma iniciativa, a fim de que surja o Novo: diz ao Filho: “Eles não têm mais vinho” (Jo 2,3)

No acontecimento do Calvário a “fotografia” mostra a mãe junto do filho, em pé. Mulher forte, que não se deixa abater. Stabat Mater Dolorosa! Trata-se de uma presença silenciosa que apóia o filho na sua doação até a morte, e morte de cruz, como nos lembra Filipenses, 2,8. Por sua vez o “raio-X da fé” nos mostra como acontece a passagem do Antigo Testamento para o Novo testamento: a Mãe de Jesus representa o Antigo testamento, a nova humanidade que se forma a partir da vivência do Evangelho do Reino.

DO ITINERÁRIO ESPIRITUAL (XVI CAPITULO GERAL) – NOSSA SENHORA DAS DORES (tradução livre de Pe. Wagner)

Olhando a Sagrada Família, queremos parar o nosso olhar sobre Maria aos pés da Cruz (Jo 19,25-27) que vê o Filho morrer, que sente uma solidão profunda. Entrar no diálogo entre ele e o seu Filho e, sobretudo reconhecer naquela trágica separação um momento de alta fecundidade. Aí, aos pés da Cruz, Maria se torna mãe de maneira autêntica. Aí, aos pés da Cruz, cada um pode se tornar pai, mãe e filho de modo autêntico, ou seja, segundo a fé.

O andar à casa da Visitação encontra no Calvário a meta, a casa, o centro unificador. É o andar à casa na esperança e na alegria: não tanto a alegria de sofrer, mas de estar com Cristo, enquanto se sofre. A Cruz é o ponto culminante da experiência de Jesus Cristo, afirmando expressamente o seu cuidado para com todos.

Com a nossa Fundadora firmemos nosso olhar sobre Nossa Senhora das Dores. O encontro de Paula Elisabete com Maria aos pés da Cruz acontece no momento trágico da sua vida: quando morto o seu único filho fica sozinha e sem motivos para viver. Como Maria se torna mãe de um modo novo aos pés da Cruz, assim Paula Elisabete se torna mãe de maneira nova aceitando a morte do filho. Este tempo marcará para ela a passagem de uma fé infantil a uma fé adulta; de uma relação superficial aos outros e às coisas a uma relação paterna/materna; de uma dedicação para preencher o próprio vazio a um socorro unicamente por amor.

Esta se torna também a experiência fundante de cada religioso da Sagrada Família no tempo do noviciado.

Esta figura de Nossa Senhora das Dores tornou-se fundante na experiência da Fundadora que assim se endereçava às suas Irmãs recomendando a devoção à Beatíssima Virgem das Dores: “Como poderá Nossa Senhora não nos presentear a sua ajuda e a sua proteção, pedidos pelas suas dores e os seus sofrimentos? Qual conforto não é para nós este título de Rainha dos Mártires que recordando-nos à memória os seus sofrimentos e as suas penas, nos anima a sofrer as nossas com mais coragem e resignação? (Scritti fondanti VI, 96).

PARA UM CONFRONTO PESSOAL

  • O que te impressionou nesta passagem e na reflexão?
  • Na cruz Jesus nos deu tudo: sua vida e sua mãe. E você, está pronto para sacrificar qualquer coisa pelo Senhor? Você é capaz de renunciar às suas coisas, seus gostos, etc., para servir a Deus e ajudar ao seu próximo?
  • Maria aos pés da Cruz. Como é a minha devoção a Maria, mãe de Jesus?
  • Enxergamos a paternidade/maternidade espiritual experimentada e vivida por Santa Paula? Como vivemos esta dimensão na nossa consagração?

 

Em memória da Fundadora da PdC

zildaAconteceu no dia 19 de janeiro de 2010, na Igreja Nossa Senhora Aparecida, em Jandira, uma celebração eucarística em memória da Dra. Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, e por todos os mortos na tragédia do Haiti. A seguir depoimento da vereadora Maura, de Jandira, uma das iniciadoras da Pastoral em Jandira, proferida no final da celebração.

 

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