logo 128

Sexto dia

Um coração de Mãe

Canto

Introdução

Neste sexto dia da novena, invoquemos o Senhor, pela intercesão de Santa Paula Elisabete, para que a nossa vida seja um ato de caridade.

Paula Elisabete, incorajada do bispo e de seus diretores espirituais abre antes de tudo o seu coração e depois o seu palacio aos pobres, sobretudo crianças sem nada.

Invoquemos o Senhor para que nos torne generosos e atentos às nececidades dos outros, para que nos ajude a partilhar o tempo, as roupas e não só o que sobra com aqueles que tem necesidade.

Oração

Santa Paula Elisabete Cerioli, vós fostes  uma filha dócil: suscitai em cada filho o desejo de ser dócil e submisso  à vida e a Deus. Ensinai-nos a sermos dóceis!

Santa Paula Elisabete, vós fostes uma mãe generosa: amparai cada mãe na generosidade para com os póprios filhos, para com todos. Ensinai-nos a sermos generosos!

Santa Paula Elisabete, vós fostes uma Fundadora corajosa: ensinai-nos a escutar as invocações dos pequeninos sem futuro. Alcançai para nós a coragem de nos doarmos aos outros, sem reservas, e de nos confiarmos à vontade do Pai. AMÈM.

Leitura da Palavra de Deus

(Is. 49, 13-16)

Dá louvores, ó ceu! Fica feliz, ó terra! Montanhas, soltai gritos de louvor, pois o Senhor vem consolar seu povo, mostrar ternura para com seu pobres. Sião vinha dizendo: “O Senhor me abandonou, o Senhor esqueceu-se de mim!”

Acaso uma mulher esquece o seu neném, ou o amor ao filho de suas entranhas? Mesmo que alguma se esqueça, eu de ti jamais me esquecerei! Vê que escrevi teu nome na palma de minha mão, tenho sempre tuas muralhas diante dos olhos.

Salmo com refrão cantado

(Sal.  23)

Ref. : O Senhor é o meu pastor, nada me faltará

O Senhor é meu pastor, nada me faltará.

Em verdes prados ele me faz repousar.

Conduz-me junto às águas refrescantes,

restaura as forças de minha alma. (R)

Pelos caminhos retos ele me leva, por amor do seu nome.

Ainda que eu atravesse o vale escuro, nada temerei,

pois estais comigo.

Vosso bordão e vosso báculo são o meu amparo. (R)

Preparais para mim a mesa à vista de meus inimigos.

Derramais o perfume sobre minha cabeça, e transborda minha taça.

A vossa bondade e misericórdia hão de seguir-me

por todos os dias de minha vida.

E habitarei na casa do Senhor por longos dias. (R)

Textos da Fundadora o de sua biografia

(Memória da vida de Paula Elisabete Cerioli, p. 47)

A casa era freqüentemente visitada pelos pobres, acima de tudo por mães pobres, viúvas e doentes. Distribuía-lhes roupas e dinheiro, segundo a necessidade de cada uma. Uma pobre mulher que tinha um câncer no peito, vinha toda semana para medicá-lo. Constança mesma tratava dela com tanta delicadeza e empenho, que a mulher quase não sentia dor. Medicava também uma lavadeira da casa que tinha uma ferida na perna. Aquela que narra estes fatos, estando presente nessas ocasiões, envergonhava-se de ver uma senhora de tanto respeito ocupar-se de uma coisa tão repugnante e por isso insistia em substitui-la, muito embora tivesse nojo. Ela porém, com muito jeito, recusava dizendo com naturalidade: “Ora! Eu estou habituada a este tipo de serviço”, e, com santa habilidade, continuava sozinha para vencer-se a si própria naquelas heróicas batalhas. Este era o objetivo principal de cada ação sua. Curava também as chagas das pernas de um velho servidor da casa, indo ao seu quarto para medicá-lo e, com particular delicadeza, tirava-lhe os vermes que havia se criado. Devia, porém, travar uma intensa luta com sua natureza e estômago tão delicado e sensíveis à vista das mais pequenas coisas que pudesse causar náuseas. Tanto isto era verdade que, durante tais operações, o seu estômago, con freqüencia se revolvia e era forçada a sair por um instante para voltar ao normal e poder assim concluir a sua caridade, a qual completava com incrível coragem”.

Algumas preces

Para socorrer os pequenos: dá-me um coração de mãe

Para ajudar aos pobres: dá-me um coração de mãe

Para confortar os desanimados: dá-me um coração de mãe

Para que todos tenham vida: dá-me um coração de mãe

Preces lives

Pai nosso

Oração final

Santa Paula Elisabete, a mudança que aconteceu em vosso coração tornou-se visível quando abristes vosso palácio, ante, a uma menina e, depois, a muitas outras, órfãs de pai e de mãe. Vós vos tornastes uma mãe para elas, tendo escolhido desposar a humanidade, como Jesus. Concedei-me não esquecer que Deus fala por meio de todos os filhos e de cada um deles, sobretudo por meio dos que não têm ninguém, que são órfãos de pai e mãe. Amém.

Canto